Lembro de quando estava aqui na redação do DC, coçando o saco, sem fazer nada o dia inteiro, nada mesmo (nada), quando resolvi entrar num site proibido para menores de 18 anos e pessoas com risco de enfarto, e me deliciando com uma Trakinas de morango. O meu chefe, Billy, estava com caganeira e não poderia me pegar no flagra, mas a secretária (mequetrefe), me pegou. Tava ralado.
Saindo da redação, fui jogar bola no campo novo (Camp Nou), e lá estavam os velhos amigos do meu time: Moacir, Geraldo, Matusalém, Arigó, Jurandir (irmão do Tenório), Fitipaldi, Ventoinha e o Tartaruga. Todos exibindo seus físicos invejáveis para levantar copos de cerveja mais tarde.
A bola rolava, quando depois de um gol que Aristizábal fez de cotovelo, me aparece a secretária, vestindo um vestido considerado quase um não-vestido. Todos pararam, menos Trapézio, um fisiculturista que trabalhava no açougue do Talba, que estava apitando o jogo, pois era cego.
Ela veio em minha direção, dominou os olhares de Beto Cevada, que era muçulmano (as vezes), e me enfeitiçou com aquele perfume barato.
Me entregou um envelope, escrito "Tordesilhas". Pensei: seria um tratado?
Não abri. Meus amigos estavam em cima, curiosos, mas levei pro meu apartamento. Escolhi um momento especial para abri-la (ao utilizar a privada), e me surpreendi. E ao mesmo tempo, praguejei. Era para encontrar ela após o jogo, na festa de aniversário do meu filho Ednélson, de 1 ano (que eu esqueci de ir). Ao chegar festa, a decepção: Matusalém já havia conquistado a América. Vi ele e a secretária dançando dança do maxixe (com ajuda do nosso amigo Xiripa, meio-irmão do Tenório). E hoje os dois são casados. Que noite!
"O casamento desfalca um time, mas alegra uma dupla" (Roque, do programa Silvio Santos Vem Ai).
Cavid Doimbra escreve (quando dá na telha) sempre sobre Mulheres, Futebol e Menopausa.
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